A Seleção Brasileira encerrou 2024 com um desempenho frustrante, marcado por uma derrota para o Uruguai por 1 a 1 na Arena Fonte Nova, em Salvador. As vaias ao apito final refletiram a insatisfação do torcedor, que viu a equipe se perder em um cenário de ansiedade, individualismo e desorganização. O jogo de ontem (19) demonstrou como a adaptação tática do Brasil falhou diante da marcação por zona do adversário, uma mudança estratégica que pegou a equipe de Dorival Júnior de surpresa.
Desde o início, o Brasil buscou explorar a profundidade com passes em direção aos atacantes, esperando uma marcação individual do Uruguai. No entanto, o time de Marcelo Bielsa implementou uma defesa por zona, o que limitou as opções do time brasileiro e gerou muito volume de jogo sem efetividade. A movimentação ofensiva da Seleção, com Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães criando alternativas de passe, foi positiva, mas a falta de precisão na finalização e a constante pressão uruguaia impediram que o Brasil fosse efetivo nas finalizações.
O primeiro tempo foi marcado por tentativas de abrir espaços através de passes longos e movimentações pelo lado esquerdo, mas a defesa uruguaia se manteve sólida. Quando o Brasil conseguiu avançar, os cruzamentos e passes não encontraram seu destino, e o Uruguai, com um ataque rápido, levou perigo nas investidas. A troca de passes na intermediária brasileira levou ao gol uruguaio, com Valverde aproveitando uma falha na marcação para abrir o placar.
No segundo tempo, Dorival Júnior fez alterações para tentar mudar o rumo do jogo, com as entradas de Martinelli e Luiz Henrique, mas a Seleção seguiu desorganizada, alternando entre a tentativa de pressão e contra-ataques desordenados. O gol de Gerson, um belo chute de fora da área, foi a única resposta imediata, mas, após isso, o Brasil teve pouca criação, com a individualidade prevalecendo sobre o jogo coletivo. Além disso, o Uruguai ainda criou boas chances de contra-ataque, com o Brasil sem controle da partida.
O empate foi insuficiente para aliviar a pressão sobre o time, que agora se prepara para os próximos desafios nas eliminatórias, com jogos contra Colômbia e Argentina em março de 2025. A Seleção brasileira, que fechou 2024 com um desempenho abaixo das expectativas, precisa urgentemente encontrar soluções coletivas e melhorar a organização para enfrentar os adversários mais difíceis que estão por vir.
Fonte: Redação
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