Flávio Thompson

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Luz de dispositivos aumenta a fadiga ocular

rose.guirro@gbr.com.br

Exposição prolongada à luz emitida de dispositivos aumenta a fadiga ocular
e pode causar doenças da retina
Médicos alertam sobre o excesso de exposição da visão ao uso prolongado de
telas; brasileiros ocupam 2º lugar mundial com mínimo de 9h diárias

São Paulo, Outubro de 2024 – Um levantamento realizado em 45 países mostrou
que o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em exposição da visão às
diferentes telas. Das cerca de 16 horas do dia que um brasileiro passa
acordado, 56,6%, ou seja, mais da metade dessas horas, acontece em frente a
telas de computadores, smartphones ou outros equipamentos, de acordo com o
Digital 2023 Global Overview Report, da DataReportal.

Com a dependência a esses dispositivos no dia a dia, entender os impactos da
luz azul na visão se torna uma preocupação e médicos alertam sobre os
efeitos da exposição prolongada à saúde ocular e formas de protegê-la.
Essencialmente, a retina funciona como o “filme” em uma câmera, capturando a
luz e transformando em informações visuais que o cérebro pode interpretar.
“Nossa retina é capaz de absorver a luz emitida de diferentes dispositivos
eletrônicos e o aumento da exposição devido à mudança de comportamento
preocupa pela exposição excessiva à luz azul, um dos fatores para
desenvolvimento de fadiga ocular e olho seco”, explica Dra. Mirela Yunes,
gerente médica da União
Química.

A fadiga ocular digital, como é conhecida, ocorre por diminuição do piscar de
olhos em frente a telas. Além disso, a alta energia da luz azul leva a estresse
oxidativo e inflamação nos tecidos oculares. “Ao ser exposta de forma
prolongada e
intensa à luz azul, a retina passa pelo processo de estresse oxidativo, um dos
responsáveis pelo envelhecimento celular e um possível fator de risco para
degeneração macular” explica a médica.

Para realizar sua função de forma completa, a retina depende naturalmente de
alguns nutrientes e vitaminas presentes na dieta que são essenciais ao seu
funcionamento. Entre os nutrientes importantes e que possuem propriedades
antioxidantes estão os
carotenoides, como a luteína e a zeaxantina, que se acumulam na retina e a
protegem contra lesões induzidas pela luz, pois filtram a luz UV azul e
promovem ação antioxidante.

Estudos mostram que as quantidades de luteína e zeaxantina obtidas pela
alimentação apenas podem não ser suficientes para suprir o adequado
funcionamento da retina e a suplementação desses nutrientes pode ajudar a
melhorar a fadiga ocular em
pacientes que permanecem muitas horas em frente a telas, auxiliando a minimizar
os efeitos da luz azul artificial e ajudando a preservar a saúde ocular pela
ação antioxidante.

Mercado de multivitamínicos
Em busca de soluções práticas para uma queixa cada vez mais comum, a demanda
por complexos vitamínicos para os olhos alcançou 1.4 milhões de unidades em
farmácias do país, somente em 2023, de acordo com um levantamento da IQVIA.
Com a
proposta de combinar diversos ingredientes em um único produto, a União
Química, farmacêutica 100% nacional, líder em oftalmologia no Brasil,
apresenta um novo suplemento vitamínico, o Bluvite: com a luteína, zeaxantina
e astaxantina, e
também a vitamina C, vitamina E, o cobre e o zinco, tudo em uma cápsula em
gel. A companhia se lança em um mercado estimado em R$ 124 milhões, de acordo
com a IQVIA.

Sobre a União Química
Com capital 100% nacional e com 87 anos de história, o Grupo União Química se
posiciona entre as maiores indústrias farmacêuticas brasileiras. A estrutura
está definida em cinco unidades de negócios: Farma (OTCs, Marcas e
Genéricos), Genom
(Prescrição Médica), Hospitalar (Hospitais Públicos e Privados), Agener
Saúde Animal e Outsourcing para grandes empresas nacionais e multinacionais. O
Grupo União Química possui um dos maiores complexos industriais do mercado
farmacêutico, com
nove plantas e um centro de distribuição que atendem com excelência às
normas nacionais e internacionais de produção e distribuição de
medicamentos. A fábrica Bthek (DF) se dedica à pesquisa, ao desenvolvimento e
à comercialização de
medicamentos

Fonte: rose.guirro@gbr.com.br


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