Flávio Thompson

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Setor imobiliário de Mato Grosso passa a contar com tecnologia de tokenização

denise@firstcom.com.br

Empresário Nilvo Salvatori, sócio-diretor da Casa Sede e do Santô Oriental, inaugura a iniciativa na capital Cuiabá

Previsão é que cerca de 100 municípios ao redor do Brasil recebam o recurso até o final deste ano

Cuiabá, setembro de 2024 – A plataforma para criação, transação e gestão de propriedades digitais netspaces acaba de disponibilizar seu programa de tokenização imobiliária para empresas de Mato Grosso. O recurso permite que construtoras, incorporadoras e demais players do segmento realizem transações imobiliárias em ambiente digital, em tempo recorde e protegidas pela tecnologia blockchain, que é transparente e imutável. A primeira região a contar com a alternativa é a capital Cuiabá, representada pelo empresário Nilvo Salvatori.

O mercado imobiliário de Cuiabá registrou alta durante todo o primeiro semestre do ano, movimentando aproximadamente R$ 1,1 bilhão de janeiro a março e R$ 1 bilhão de maio a junho, resultantes da venda de imóveis rurais e urbanos. Além disso, Cuiabá foi responsável por R$ 4,2 bilhões em transações no setor imobiliário no ano passado, um montante 1,49% superior ao registrado no ano anterior, segundo dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT).

Para o fundador e CEO da netspaces, Andreas Blazoudakis, essas características motivaram o compartilhamento da tecnologia de tokenização com o mercado imobiliário local. “Nós priorizamos municípios de 200 mil a um milhão de habitantes e que possuem grande atividade imobiliária, especialmente residencial, uma vez que buscamos popularizar o acesso aos imóveis por intermédio da propriedade digital. A digitalização dos direitos sobre um ativo real, nesse caso um imóvel, permite que venda, gestão, divisão em várias partes ou mesmo doação ocorram sem toda a burocracia já conhecida do setor”, diz.

De acordo com o empresário Nilvo Salvatori, sócio-diretor de dois empreendimentos em Cuiabá, o restaurante Santô Oriental e o espaço de eventos Casa Sede, a iniciativa é fundamental para um estado como Mato Grosso, que tem um mercado imobiliário em forte crescimento e expansão. Como entusiasta e investidor do mercado de blockchain, ele ressalta que sempre soube que chegaria o momento em que essa tecnologia seria utilizada para conferir segurança na validação das transações de vários setores, em especial o setor imobiliário.

“Vejo que a tokenização imobiliária é algo disruptivo para o mercado, trazendo desburocratização, agilidade e facilidade na comercialização de imóveis, ao mesmo tempo oferecendo toda a segurança por trás da tecnologia da blockchain. Mato Grosso é conhecido como ‘terra de oportunidades’, um estado muito grande, rico e próspero. Não tenho dúvidas que essa tecnologia impulsionará o crescimento do setor imobiliário no Estado, tanto na área urbana, como em áreas rurais”, afirma Salvatori.

Presente em mais de 70 cidades, a expectativa da netspaces é viabilizar cerca de 100 licenças do seu programa de tokenização imobiliária até o final de 2024. Até o momento, além de Cuiabá, a tokenização imobiliária já ocorre em 70 cidades ao redor do país, como Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), São José (SC), Maringá (PR), Cascavel (PR), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Natal (RN), entre outras.

Digitalização na prática

Ao digitalizar um imóvel, os direitos relacionados a ele ficam materializados em um token na carteira digital de cada proprietário digital. Com isso, ele poderá ser fracionado em várias partes, cedido ou vendido por contratos inteligentes, direto na plataforma da netspaces. Os proprietários digitais de imóveis locados recebem uma divisão dos locativos em suas carteiras digitais.

A blockchain, tecnologia que suporta a plataforma da netspaces, garante que as transações sejam rastreáveis e estabelece smart contracts que automatizam tarefas de verificação de informações, gerenciamento de garantias e processamento de pagamentos. Isso diminui a intervenção humana em toda a jornada e também reduz a probabilidade de erros.

A decisão de abrir o sistema da empresa acontece após três anos da criação e pedido de patente do conceito de Propriedade Digital pela netspaces. Isso possibilita que negócios regionais possam operar a tokenização de imóveis seguindo um mesmo padrão tradicional. Para Vinícius Dambros, Diretor de Crescimento da netspaces e executivo à frente do projeto, a tecnologia desperta um interesse genuíno do setor para a inovação.

“Em nosso primeiro lote de licenciamento, lançado com número reduzido em janeiro deste ano, tínhamos como meta atingir vinte municípios em três meses, algo que alcançamos já nos primeiros trinta dias do lançamento. Devido à alta procura, já estamos avaliando mais participações. Sabemos o quanto é importante compartilhar nossa tecnologia e arranjo jurídico envolvendo a tokenização imobiliária para democratizar o acesso à propriedade privada de imóveis no país”, destaca Dambros.

Para complementar, serão entregues mais de mil NFTs gratuitos de imóveis reais para a população de cada município licenciado no programa. Com essa ação, a netspaces estima elevar o número de consumidores com carteira digital de imóveis em seu ecossistema de 30 mil, registrados em 2023, para 100 mil até o final de 2024.

Sobre a netspaces:

A netspaces é uma proptech que conecta e integra os principais players do mercado de propriedades. Por meio de uma tecnologia proprietária construída sobre blockchain, é a primeira startup a digitalizar um imóvel, permitindo aos proprietários transacionar seu bem imobiliário com maior agilidade, dentro de um ecossistema online totalmente seguro em que estão integrados todos os serviços necessários, seja para vender ou obter crédito com garantia imobiliária.

Fonte: denise@firstcom.com.br



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