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Julho amarelo: dor nos ossos pode ser sinal de câncer

ariane.salles@fleishman.com.br

Sintoma pode ser confundido com problemas ortopédicos, mas exames e o histórico de saúde ajudam a diagnosticar tumores ósseos que, geralmente, são metástases de câncer de mama, próstata e pulmão

Tumores ósseos primários são raros, mas as metástases nos ossos, ou seja, acometimento ósseo advindo de outros tipos de tumores, é relativamente comum. De acordo com a Dra. Lucíola Pontes, oncologista e líder médica do Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologia do Hcor, é muito frequente as pessoas irem ao ortopedista com queixa de dor e descobrirem a metástase, a partir dos exames de imagem.

“Geralmente, tumores ósseos são apresentação metastática de outros tumores. A pessoa pode ter um câncer primário de mama, por exemplo, e o tumor se espalhar para o osso”, explica. Ainda segundo a especialista, os cânceres ósseos são difíceis de diagnosticar. Entretanto, ela alerta que é necessário ficar atento às dores que não passam. “Se a pessoa percebe uma dor estranha em algum osso e ela demora para ir embora, deve-se investigar”, aponta.

 

Além disso, não existem fatores de risco específicos para o desenvolvimento desses tumores. No caso dos sarcomas, que são os tumores que nascem diretamente nos ossos, é comum que eles acometam pessoas mais jovens. Entretanto, não há uma predisposição genética e nem mesmo uma forma de prevenção direcionada.

 

A Dra. Lucíola chama atenção para outros sintomas que podem ser sinal de que o indivíduo deve buscar ajuda, como inchaço no osso, dor local e, em alguns casos, uma certa deformação e quentura. “É importante lembrar que esse inchaço pode ser confundido com uma trombose”, reforça.

 

Normalmente, esse tipo de câncer acomete mais os ossos longos, como os da perna e os dos braços, mas também pode chegar a afetar as costelas e até mesmo a coluna lombar. “O home office fez as pessoas ficarem mais tempo sentadas, então as queixas de dor lombar cresceram muito. Se o indivíduo apresentar uma dor estranha e que, mesmo com remédio, não passa, ela deve procurar um ortopedista e fazer os exames que ajudam a detectar as possíveis metástases, que são a ressonância magnética, tomografia e a cintilografia óssea”, conclui a Dra. Lucíola Pontes.

 

Sobre o Hcor

O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o que proporciona que seu impacto em saúde esteja presente em todas as regiões do país.
Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria, que também conduz projetos gratuitos de saúde para população em situação de vulnerabilidade. Além do escopo médico-assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Conjuntamente, capacita milhares de profissionais anualmente por meio do Hcor Academy com seus cursos de pós-graduação, cursos de atualização e programas de residência e aprimoramento médico.

Fonte: ariane.salles@fleishman.com.br



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